A OUSADIA DO DESIGN ITALIANO
NESSA URBANA REVOLUCIONÁRIA
Os italianos da Rizoma não economizaram nem
inteligência nem ousadia nessa urbana single speed
de alta classe.
Não é fácil criar o novo em um produto
tão amplamente comprovado como a bicicleta.
Mas a Rizoma conseguiu. Optou por eliminar o tubo
que liga o selim ao eixo de centro criando um design
limpo e harmônico.
E usa uma correia dentada no lugar da tradicional
corrente, uma solução que vem se mostrando cada
vez mais presente nas bicicletas sem câmbio.
A bike é feita de alumínio e fibra de carbono.
Segue a linhas das urbanas naked (apenas um freio
dianteiro) que cada vez mais tomam as ruas das grandes cidades.
E custa 3.700 euros.
Melhor que escrever é olhar. As imagens falam por si.
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COM PORTLAND SOBRE MOBILIDADE
Portland, nos Estados Unidos, uma das poucas
cidades norte-americanas a optar por um plano
integrado de transportes.
Portland, como afirma a reportagem, é um ótimo
exemplo de cidade que se preocupa com a bicicleta
como meio de transporte.
E essa preocupação não surgiu de um dia para outro,
ela veio se consolidando ao longo dos últimos 30 anos.
Ou seja, independente do prefeito no cargo, a política
pública relacionada à bicicleta não foi alterada.
Jundiaí pode, com certeza, aprender com Portland.
Para mostrar como foi a implantação de
vias cicláveis – ciclofaixas, ciclovias,
ciclorrotas – na cidade, o site Bike Portland
divulgou um mapa animado mostrando a
construção dessas vias ao longo do tempo.
No vídeo abaixo, as vias rosa mostram as vias que
estão fora do sistema viário (parques, trilhas, etc).
As vias verdes são os chamados 'bike boulevards',
um tipo de rua com certas restrições para
veículos (algo parecido com a ideia de ciclorrota).
As vias azuis são as ciclovias e ciclofaixas.
Fica bem fácil de perceber o quanto a cultura
da bicicleta evoluiu por lá.
A cidade, que tem 500 mil habitantes, conta com
cerca de 15 mil pessoas que se locomovem
exclusivamente usando a bicicleta, um número
ainda pequeno, mas impressionante se
considerarmos a cultura das cidades
americanas, exclusivamente
voltada aos carros.
Portland, digamos, é um pouco maior que Jundiaí.
É possível comparar.
De acordo com a Bicycle Transportation Alliance,
uma organização que incentiva o uso de bicicleta
em Portland, cerca de 2,1 milhões de quilômetros
são rodados mensalmente pelos ciclistas da cidade.
O que explica essa predisposição à bicicleta em
um país que sempre priorizou os veículos?
Além de Portland não ser muito grande, o que ajuda
nas locomoções de bicicleta, a cidade conta com
uma infraestrutura espetacular para os ciclistas.
Paraciclos em cada esquina, estações de aluguel
de bicicletas, ônibus que levam as bicicletas
em racks instalados na frente do veículo, limite
de velocidade reduzido na maioria das ruas.
Além de, é claro, a implantação da massa
cicloviária que você viu
no vídeo acima.
Algo parecido por aqui?
Ou seja, a cultura da bicicleta pode muito bem
ser criada em uma população que não estava
acostumada com a bicicleta como meio de transporte.
Basta dar estrutura e segurança para o ciclista, que a
demanda reprimida sairá às ruas para pedalar.
Isso é bem fácil de perceber em Jundiaí quando, aos
finais de semana, milhares de pessoas se aventuram
pelas ruas, trilhas, na ciclofaixa da Luiz Latorre
(por que não na 9 de Julho, a icônica avenida
jundiaiense?) e na ciclovia que liga o Jardim
Botânico ao Parque da Cidade.
De segunda a sábado, no entanto, a cultura da
bicicleta em Jundiaí está restrita a quem usa a
bicicleta porque não tem outra opção e não por
quem opta por um transporte mais saudável.
No vídeo abaixo um pouco mais sobre a
bicicleta na cidade de Portland.
Como diz o vídeo, “o jetpack já existe.
É a bicicleta. Nós somos uma cidade de 20 minutos.
Nenhuma loja de donut é longe o bastante.
Todos os horários de compromissos são fáceis
de ser cumpridos”.
Bicycle Transportation Alliance on Vimeo.
Em Jundiaí, o movimento Bicicletada elaborou em
2009 um Plano Cicloviário para a cidade que tinha
como objetivo apresentar metas que
proporcionassem aos ciclistas mais segurança e
estrutura, tanto educacional como viária.
Segundo o site do movimento, após reuniões na
Prefeitura Municipal para a apresentação do plano e
discussão sobre melhorias no transporte público das
vias para que os ciclistas pudessem trafegar
com mais segurança pela cidade, foi divulgado à
população um mapa contendo as rotas que
deveriam ser beneficiadas com ciclovias nos
próximos anos.
De fato, desde então, pouco foi feito para
se criar uma cultura a bicicleta como meio de
transporte. O próprio movimento
Bicicletada em Jundiaí tem pouca
representatividade, sem força para pressionar
o poder público.
O Plano Cicloviário continua a ser uma carta
de intenções.
Plano Cicloviário
Visualizar Plano Cicloviário em um mapa maior Na foto as faixas exclusivas para bikes em Portland. Solução simples. Fonte: O post O que Jundiaí pode aprender com Portland sobre mobilidade apareceu primeiro em Oa - WWW.OAJUNDIAI.COM.BR |
Este é um blog do Estúdio b2+, escritório especializado em projetos de interiores. Aqui, publicamos não só os nossos projetos como o de outros designers, arquitetos, lighting designers e paisagistas. Falamos sobre Arte e deixamos você informado com notícias, dicas e mimos sobre o mundo da decoração.
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