UMA CASA ABERTA PARA O VERDE
Parte 8 (última) - Jardins/Área de lazer
"O principal objetivo de um jardim é proporcionar felicidade e descanso para a mente, que geralmente se distrai mais contemplando um modesto canteiro do que qualquer um destes jardins monumentais, onde as flores perdem sua identidade e, com ela, sua ascendência sobre os sentimentos do homem".
Gertrude Jekyll (1843-1932), paisagista do Reino Unido
Quem entende o que essa mulher quis dizer, entende, agora, qual é o produto que o paisagista "vende": EMOÇÕES E SENSAÇÕES. Realmente, quando vemos um belíssimo jardim, ele nos proporciona uma emoção, um sentimento de enorme prazer quando o contemplamos. Compartilho aqui a emoção de um jardim planejado pelo arquiteto Gustavo Gasparoto, implantado pelo paisagista Jerry Gomes e repleto de intervenções desta designer.
ANTES
O paisagista Jerry Gomes acabara de implantar o jardim, que mudou bastante depois, nas mãos desta designer.
DEPOIS
O deck de ipê já colocado, tanto no bangalô quando no pergolado.
O pé de limão siciliano ainda jovenzinho.
ALGUM TEMPO DEPOIS...
ALGUM TEMPO DEPOIS...
Uma das paredes laterais foi pintada na cor Pitanga (Suvinil P115) e deu outro astral do jardim. As rafis foram trocadas por palmeiras fênix e o bangalô ganhou uma pequena sala de estar. Móveis comprados na estrada de Itupeva e banco da Loja do Barba.
Almofadas feitas pela dona da casa.
O São Francisco (Flora da Mata) dá suas bênçãos à toda a casa, assim como os Divinos de gesso e de madeira, instalados em vigas do bangalô.
Detalhe do deck de ipê (Madeireira Japi). Execução de Marcelo Carpintaria.
Para os dias de calor, mesa de seis lugares (Piscina Jundiaí) dá apoio aos comensais.
Uma bela muda de antúrio em um belo vaso vietnamita.
Vista geral do bangalô. Rede comprada em Natal (RN).
Com sobras de cruzetas de um poste retirado da rua, mandei fazer este painel, que compõe com o banco de 2,80m de largura. Execução da Loja do Barba.
No painel de cruzetas, coloquei pequenos azulejos com bordas irregulares e pintados a mão da cerâmica Antigua (Verdes Nobres). O resultado trouxe charme e alegria à madeira.
No meio, um peixe (dizem que dá sorte) de mármore cortado com jato d'água.
Bolachas de cimento patinado em forma de margarida dá graça nas pisadas do jardim.
Palmeira fênix, lambari roxo e tostão.
A beleza e o aroma das lavandas.
O limão siciliano gostou do lugar onde foi plantado: o pé está em pencas.
Um banco sob a sombra e o cheiro inconfundível do limoeiro.
Lanterna de cimento celular e vaso repleto de espada de São Jorge.
Detalhes que fazem a diferença no bangalô: sino com pássaro, lanterna indiana, sino de vento, ferradura e chapéu pendurado.
Árvore da Felicidade em vaso vietnamita. A muda estava no apartamento da mãe do morador.
Palhacinho de cerâmica comprado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Heras se enroscam na treliça de ferro (Art Country).
O pé de laranjinha kin kan recém-plantado.
Era para ser outro pé de laranjinha kin kan, mas revelou-se um pé de limão vermelho, ótimo para temperos.
PERGOLADO
Cobri o fundo desta fonte com cruzetas. A água cai num grande vaso de cerâmica e faz companhia a duas patas de elefante ainda jovens (execução Art Country).
Para os momentos de ócio, duas espreguiçadeiras. Na medida para o casal.
Outra treliça da Art Country.
Parede de placas de tijolos esbranquiçados naturalmente (Cerâmica Cantoni).
Do jardim que avança casa adentro, vê-se a sala da jantar.
Pássaros de cimento da Art Country.
VISTA DO ANDAR SUPERIOR
Pé de limão siciliano, bambu mosso, rabo de raposa, sete léguas, grama amendoim, espada de São Jorge, maria sem-vergonha...
Essa arália cresceu tanto que está quase chegando à floreira do quarto.
GARAGEM
Escultura em ferro comprada na Flora da Mata.
FRENTE E LATERAL DA CASA
Orelha de pau: arte da natureza.
Fotos: arquivo pessoal desta designer e dos proprietários da casa.
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